Com muita alegria, informamos que já é possível se inscrever para o novo evento do ciclo de seminários “Ações de Erodir”. A conversa “Política da ficção, ficção como política” vai reunir Aline Portugal junto a Lila M. Salú, Deyse Mara, Polly Di, Lincoln Péricles, Elena Meirelles e Lívia de Paiva (integrantes da equipe do filme “Tremor Iê”), com mediação de Samuel Brasileiro e Natália Maia. Nosso oitavo encontro acontecerá na terça-feira, dia 1º de dezembro, às 19h. As inscrições podem ser realizadas pelo nosso site. Acesse aqui.
Aline Portugal é pesquisadora, roteirista e realizadora audiovisual, integrante da Mirada Filmes. É doutoranda em Comunicação e Cultura pela Eco-Pós/UFRJ e mestre em Comunicação Social pela UFF. Dirigiu, roteirizou e produziu o longa-metragem Aracati e os curtas Frineia, Estudo para o vento, Tribuna de Honra, Sinfonia. Foi professora de roteiro em instituições como Escola Darcy Ribeiro e Vila das Artes, e coordenadora do curso de Formação Livre em Roteiro da Academia Internacional de Cinema. Nos últimos anos tem se dedicado a pensar o cinema brasileiro contemporâneo em sua relação com o espaço urbano, e as formas de escritura fílmica para além dos manuais.
Tremor Iê: vão estar presentes, nessa conversa, algumas das muitas mãos que costuraram o filme desde 2015: Lila M. Salú e Deyse Mara, as duas protagonistas e roteiristas, Polly Di, produtora, Lincoln Péricles, montador, e Lívia de Paiva e Elena Meirelles, ambas diretoras, roteiristas e montadoras do “Tremor Iê”.
O ciclo de seminários “Ações de Erodir” começou no dia 11 de agosto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site leea-grupopesquisa.online/inscrições. O projeto é uma parceria entre os laboratórios de pesquisa LEEA e Imago, o curso de Cinema e Audiovisual e o PPGCom da Universidade Federal do Ceará. “Ações de Erodir” vingará, como uma planta miúda, entre agosto e dezembro de 2020, duas vezes por mês, sempre às terças. O link para a sala será enviado por email para os inscritos.
O que são “Ações de Erodir”?
Conta-se que as ações do tempo, dos ventos, das chuvas e das águas do mar são produtoras de erosões que transformam as paisagens. A erosão é uma parte da Natureza que pulsa e produz impermanências. “Ações de Erodir” é um projeto que acolhe essa ação de desgastar tudo que a ação humana fossilizou, impedindo que as transformações ocorram. Somos os que desejam dunas nômades, sempre em movimento; que as pedras sejam lapidadas pelas ondas do mar; que as chuvas arrebentem os asfaltos que cobrem os rios. É com essa imagem da erosão que nos abraçamos, criando rodas de conversas com artistas, ambientalistas, indígenas, com os movimentos de negritude, dos trabalhadores rurais, de mulheres e das múltiplas sexualidades.
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